Regata Santos–Rio chega à 75ª edição e 56º Circuito Rio registra maior flotilha dos últimos 15 anos

Regata Santos–Rio chega à 75ª edição com percurso desafiador e novidades

A tradicional Regata Santos–Rio, a mais antiga travessia oceânica do país, completou sua 75ª edição mantendo o prestígio e o desafio característicos do percurso de 200 milhas náuticas (aproximadamente 360 km) entre Santos (ICS) e o Rio de Janeiro (ICRJ). A largada ocorreu em 31 de outubro, no litoral paulista, reunindo 24 veleiros das classes ORC, BRA-RGS, RGS-Cruiser, RGS-Clássicos e Mini 6.5.

Reconhecida pelas condições exigentes, a edição deste ano foi marcada pela resistência das tripulações dos barcos que completaram a regata. Com vento fraco e rondado, a travessia tornou-se mais desafiadora e demorada. O primeiro colocado na regra ORC foi o 4z Phytoervas, comandado por Marcelo Bellotti e Fábio Brugioni (YCSA), que completou o percurso em 39 horas, 57 minutos e 49 segundos. O Rudá, de Mário Martinez (CIR), conquistou a fita azul e ficou em segundo lugar na classificação geral.

Na regra BRA-RGS, o vencedor foi o Avohai, comandado por Luiz Henrique Macedo, do Pindá Iate Clube. Vale destacar a participação de dois barcos argentinos e de três barcos da classe Mini 6.50 (21 pés).

A edição deste ano também teve como novidade a implantação de um gate em frente à Vila de Ilhabela para a passagem dos barcos da RGS-Cruiser, além de um belo e concorrido encerramento com a cerimônia de premiação, realizada na pérgula da piscina do ICRJ, em 7 de novembro.

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56º Circuito Rio registra maior flotilha dos últimos 15 anos

A 75ª Regata Santos–Rio, com partida em 31 de outubro, abriu oficialmente o 56º Circuito Rio, que teve continuidade entre 6 e 9 de novembro. Foram quatro dias de bons ventos, que proporcionaram um ótimo circuito de regatas, com destaque para a Regata Victor Demaison, disputada em um percurso de 30 milhas náuticas (aproximadamente 54 km) entre as ilhas oceânicas frontais à cidade do Rio de Janeiro. Nesta edição, o evento reuniu 54 barcos – o maior número dos últimos 15 anos – com destaque para a classe ORC, que contou com 27 inscritos.

O Phytoervas, campeão da Santos-Rio 2025, manteve a regularidade e venceu também o Circuito Rio, coroando uma campanha de destaque. Pelo ICRJ, o Cristalino brilhou ao sagrar-se campeão na classe BRA-RGS, enquanto o Duma, vice-campeão na ORC e na classificação geral, e o Dona Bola, terceiro colocado, também realizaram excelentes participações.

Com participação expressiva, resultados marcantes e alto nível técnico, a Regata Santos–Rio e o Circuito Rio consolidaram-se, mais uma vez, como eventos anuais de grande relevância para a vela oceânica brasileira.

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